sábado, 24 de novembro de 2012

Papa moneia novos cardeais


Papa Bento XVI nomeia seis novos cardeais no Vaticano
24 de novembro de 2012  09h20  atualizado às 09h53
O papa Bento XVI nomeou neste sábado solenemente, seis novos cardeais, durante o consistório que celebra na basílica de São Pedro do Vaticano, o quinto de seu Pontificado. Após a leitura em latim do ritual de criação de cardeais e a proclamação dos mesmos, o papa colocou o capelo ou barrete e o anel em cada um - os dois sinais do cardinalato - e lhes atribuiu uma igreja ou diaconia de Roma, como sinal de sua participação no cuidado pastoral do Pontífice pela Cidade Eterna.
Com essas nomeações, o Colégio Cardinalício fica composto por 211 purpurados, dos quais 120 podem participar em um eventual Conclave ao ter menos de 80 anos. Os outros 91, como estabelece a normativa vaticana, embora não possam entrar na Capela Sistina - lugar dos conclaves - para escolher papas, podem ser escolhidos.
Os novos seis cardeais têm menos de 80 anos, por isso passam a ser eleitores. Dos seis, dois são americanos, três asiáticos e um africano.
Os novos cardeais são Rubén Salazar Gómez, colombiano nascido em Bogotá em 1942, que foi ordenado sacerdote em 1967 e em 1992 foi nomeado bispo de Cúcuta, em 1999 Arcebispo de Barranquilla e em 2010 Arcebispo de Bogotá; James Harvey, atual governador regional da Casa Pontifícia e ontem nomeado Arcipreste da Basílica de São Paulo Extramuros de Roma; Bechara Boutros Rai, patriarca de Antioquia dos Maronitas; John Olorunfemi Onaiyekan, Arcebispo de Abuja; Luis Antonio Tagle, Arcebispo de Manila, e Baselios Cleemis Thottunkal, Arcebispo de Trivandrum da igreja Siro Malankarese.
No ritual participam dezenas de cardeais e bispos, assim como delegações oficiais dos países onde nasceram os novos purpurados. Amanhã, Bento XVI realizará uma missa solene com os novos purpurados.

Notícias do Vaticano


Em livro, Papa afirma que nascimento virginal de Jesus "não é mito”.
20 de novembro de 2012  09h23  atualizado em 21 de novembro de 2012 às 09h32
Jesus nasceu em Belém em uma época determinada com precisão, e seu nascimento virginal "não é um mito, mas uma verdade", disse Bento XVI em seu livro "A infância de Jesus" apresentado nesta terça-feira, no qual também afirma que no Evangelho não se fala de um boi e um jumento no presépio.
No livro, que a partir de amanhã estará nas livrarias de 50 países, o papa diz que no Evangelho "não se fala em animais" no lugar onde nasceu Jesus, mas tratando-se de um presépio, "o lugar onde comem os animais, a iconografia cristã captou rapidamente esse motivo e "preencheu essa lacuna", e nenhuma representação descarta o boi e o jumento”.
No texto, o pontífice também desmente São Agostinho, que afirmou que a Virgem Maria teria feito um voto de virgindade e teria se comprometido com José para que a protegesse, afirmando que essa reconstrução "está fora do mundo judeu do tempo de Jesus".
"É certo que Jesus foi concebido por obra e graça do Espírito Santo e nasceu da santa Virgem Maria?. Sim, sem reservas", afirma o Pontífice, para quem há dois pontos na história de Jesus nas quais a ação de Deus intervém diretamente no mundo material: "o parto de Nossa Senhora e a Ressurreição no Sepulcro, no qual não permaneceu nem sofreu a corrupção".
Bento XVI ressalta que se a Deus só fosse permitido agir na esfera espiritual, e não na material, "então não seria Deus", mas que sim, Ele "tem esse poder e, com a concepção e a ressurreição de Jesus Cristo, inaugurou uma nova criação".
"A infância de Jesus", terceiro livro da trilogia de Joseph Ratzinger-Bento XVI (são usados os dois nomes, já que a começou como cardeal) sobre Jesus, foi editado em nove idiomas, entre eles o português, e sai com uma primeira edição global de um milhão de exemplares. Com 176 páginas, a obra é dividida em quatro capítulos e um epílogo.
O primeiro capítulo é dedicado à genealogia do Salvador nos evangelhos de Mateus e Lucas, ambos muito diferentes, segundo o papa, mas com o mesmo significado teológico-simbólico: a colocação de Jesus na história.
Bento XVI diz que Jesus não nasceu e apareceu em público em uma data imprecisa, mas sabe-se muito bem quem é e de onde vem, e que pertence a uma época "perfeitamente datável e a um ambiente geográfico perfeitamente indicado". Jesus nasceu - escreve o papa, lançando mão do Evangelho de Lucas - no ano 15 do império de Tiberio César.
O segundo capítulo fala do anúncio do nascimento de João Batista e de Jesus, e no mesmo Bento XVI escreve que lendo o diálogo entre Maria e o anjo Gabriel, se vê como Deus através de uma mulher busca "uma nova entrada no mundo". Maria, ressalta o papa, "aceitou a vontade de Deus, tentou compreender e se mostrou como uma mulher valente".
O terceiro capítulo aborda o nascimento em Belém e ao contexto histórico do nascimento de Jesus, o império romano que sob Augusto se estende entre Oriente e Ocidente e que com sua dimensão universal "permite a entrada no mundo de um portador de salvação universal".
Já o quarto capítulo fala sobre os Reis Magos, que representam, segundo o papa, a humanidade "quando faz o caminho para Cristo". O pontífice explica que embora alguns ponham em dúvida a adoração dos reis, está convencido de que se trata de um acontecimento histórico, mas ressalta que, seja verdade ou não, ela não afeta nenhum aspecto essencial da fé.
No epílogo, com base no Evangelho de Lucas, Bento XVI conta o último episódio da infância de Jesus, quando aos 12 anos foi ao Templo de Jerusalém debater com os doutores da Lei. O papa diz que muitos apresentam Jesus como um liberal ou um revolucionário, mas que o que se destaca é seu comportamento contra as falsas devoções.

Formação - RCC


"Não extingais o Espírito"
A Igreja ficou ornada de jovialidade, beleza e força, desde que a partir do Concílio Vaticano II ela se deixou tomar por renovada expectativa quanto aos carismas. Hoje, diferentemente de tempos passados, em qualquer paróquia, em qualquer pequena comunidade, em qualquer porção da Igreja a que se vá, encontramos grande quantidade de leigos atuando em diversos ministérios e serviços, e já nem conseguimos mais imaginar situação diferente dessa em nosso tempo. Também muitas formas diferentes de se viver a fé cristã, com múltiplas espiritualidades e formas de expressão, se espalham por toda a parte. Tudo isso são sinais de que estamos reencontrando os rastros de pentecostes com toda a sua explosão de força e grandeza.
A obra da Igreja se faz no mundo com o poder de Deus e com as potências humanas. Assim como numa balança, os dois pratos devem estar equilibrados. Não podemos pensar numa Igreja em que a parte sobrenatural se sobressaia a ponto de que sua porção natural seja ofuscada. Esperamos que na consumação dos tempos, a face de Deus venha a luzir sobre todos, com um brilho mais radiante do que o sol, mas não se pode esperar que seja assim agora.

Infelizmente, entretanto, temos visto que ainda estamos longe do saudável equilíbrio, pois a parte humana ainda é evidente demais enquanto a parte sobrenatural ainda não figura tal como em seus inícios. Pedro, por exemplo, curava até com sua sombra. Paulo, a quem se até um pano tocasse, este elemento se transformava em matéria à qual se apegava o poder miraculoso do Espírito Santo. Estamos reencontrando os rastros de pentecostes, mas ainda nos falta muito, porque ainda observamos muitas resistências aos dons do Espírito Santo.

As resistências se iniciam na relutância da natureza humana que se maravilha com a graça, mas que também, simultaneamente, sente-se instintivamente impulsionada à rejeição por temor ou por inadequação à sua convivência. Mas em nosso tempo, além das rejeições instintivas, pesa também sobre essa geração de cristãos, outros fatores que fortalecem a ações de resistências. Inicialmente, observamos o desconhecimento dos dons do Espírito Santo e dos seus modos de ação. Para sermos dóceis ao Espírito Santo precisamos de alguns conhecimentos sobre Ele, pois senão, não nos abrimos e não nos colocamos em expectativa quanto ao seu poder. A Bíblia nos mostra isso claramente na narrativa do encontro de Paulo, em Éfeso, com certos discípulos que haviam recebido apenas o batismo pregado por João Batista. Ele os inquiriu: Recebestes o Espírito Santo quando abraçastes a fé? Mas eles disseram que nem sequer sabiam que havia um Espírito Santo. Paulo lhes comunicou alguns conhecimentos sobre o Espírito Santo, os batizou em nome de Jesus e depois orou sobre eles. Ficaram então cheios do Espírito e começaram a falar em línguas e a profetizar (At, 19, 1-6).

Na trajetória histórica da Igreja, diversos fatores se constituíram como obstáculos que fizeram com que ela desviasse os olhos desses elementos fundamentais. Observamos que dois fatos contribuíram muito para isso, ou seja, as conversões compulsórias que trouxeram em massa as populações do Ocidente para o cristianismo, depois que ele se tornou a religião oficial do Império Romano, de forma que muitas dessas conversões não aconteceram propriamente pela conscientização provocada pela força da pregação. Outro fator foi o impacto do Montanismo, que fez abater-se sobre a Igreja uma espécie de “trauma”, o que acarretou temor aos carismas. Depois, conforme surgiam os desafios próprios de cada tempo, a Igreja se envolveu bastante com essas demandas, ora lutando para não sucumbir perante forças que a tentaram destruir, ora cuidando de robustecer suas bases estruturais e doutrinárias para se adaptar aos crescimentos que os tempos lhe apresentaram.
Conforme se apresentou acima, a nova visão proporcionada pelas ciências sobre o universo, com sua vastidão, também pode no levar a resistir aos dons espirituais, na medida em que podem trazer abalos a nossa fé e a nossa forma de relacionamento com Deus. De tal forma se agigantaram os conhecimentos científicos que, às vezes, a fé cristã pode até parecer ingênua para continuar embasando nossa visão de mundo. Parece que o Deus de nossa fé se “encolheu” perante as grandezas que passamos a vislumbrar. Assim aconteceu para muitos, mas também se sucedeu um sentido contrário, o Deus que paira acima de todas essas grandezas parece já não poder frequentar o “quartinho” de um orante, ou a “capelinha” onde se reúnem algumas almas inocentes. Já não parece simples afirmar que esse Deus imensamente poderoso seja o mesmo Deus que nos fala em oração.
Além disso, a circulação quase que instantânea de informações de toda ordem nos colocam perante todos os tipos de sofrimentos e dilemas que diariamente se abate sobre a vida humana na terra, dificultando também a oração como diálogo com Deus, quando estamos tão rodeados de sofrimentos e problemas.
Vimos ainda como fator de resistência à ação do Espírito Santo, as dificuldades de se estabelecer uma visão interpretativa dos textos bíblicos que falam sobre os dons espirituais. Parece, pois, que ainda pairam muitas interrogações sobre as formas com que se vê retornar determinados carismas na Igreja contemporânea. Assim é, por exemplo, no caso do dom das línguas, que ainda é visto com muita desconfiança por muitos cristãos que não interpretam os fundamentos bíblicos dessas práticas conforme interpreta a RCC e outros segmentos do Cristianismo atual.
As exposições que foram oferecidas estão longe de poder apresentar todas as formas de resistências que surgem ao Espírito Santo e aos seus dons. O que se fez foi apenas trazer a um cenário de discussões esse tema sob alguns enfoques específicos. Esses enfoques, apresentados como conjuntos aos quais se procurou ligar formas diversas de resistências, foram apresentados bem “por cima”, pois questões como essas podem ser muito mais aprofundadas, além do que, podem conduzir a múltiplos pontos de vista interpretativos.

Talvez alguém objete que foram evidenciadas mais as possíveis causas de resistências que as possíveis formas de solução. Creio que o fato mesmo de tornar manifestas as causas do problema já se constitui, inerentemente, num fator que induz a soluções, pois quando conhecemos as causas, já podemos gerar uma condição de combate. Além disso, tudo o que já conhecemos como formas de aprofundar e robustecer nossa fé, são meios de solucionar as resistências ao Espírito Santo, o que poderíamos mais realizar aqui seria um exercício de memória.

Reconhecendo, portanto, que as possíveis causas de resistências à ação do Espírito Santo que foram apresentadas, como também as formas de solução, estão ainda muito longe de poder esgotar o assunto, e até mesmo que outros assuntos ligados ao tema poderiam talvez ser aventados como mais importantes do que os que foram apresentados. Por essa razão, enfatizo que o tema em si é relevante para todos os cristãos, mas que os assuntos apresentados procuraram atender mais especialmente à visão que tenho sobre certas necessidades específicas da RCC. Assim, espero que possamos vislumbrar outras propostas em referência a este tema, e com contribuições superiores as que aqui prosseguem.

Antes de dar por terminado o que podemos ver aqui, quero ainda apresentar três reflexões retiradas de textos bíblicos com a intenção de que possam nos ajudar um pouco mais no aprofundamento sobre possíveis causas de resistências ao Espírito Santo e seus dons. Elas são apresentadas no final, e de forma bem resumida, porque se referem às resistências que podem ser vistas não como próprias de quem estará dando seus primeiros passos, mas seriam por quem já caminhou e retrocedeu em suas relações com os carismas.


Dom Alberto Taveira


"Jesus é o Senhor" Dom Alberto Taveira Corrêa - Arcebispo Metropolitano de Belém

A cena do julgamento foi bem preparada, começando nas tramas e armadilhas urdidas contra Jesus. Tudo serviu para compor o drama, dentro de um quadro bem definido no jogo do poder.
Alguém devia ser eliminado! De fato “os sumos sacerdotes e os fariseus reuniram o sinédrio e discutiam: ‘Que vamos fazer? Este homem faz muitos sinais. Se deixarmos que ele continue assim, todos vão acreditar nele; os romanos virão e destruirão o nosso Lugar Santo e a nossa nação’. Um deles, chamado Caifás, sumo sacerdote naquele ano, disse: ‘Vós não entendeis nada! Não percebeis que é melhor um só morrer pelo povo do que perecer a nação inteira’? Caifás não falou isso por si mesmo. Sendo sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus iria morrer pela nação; e não só pela nação, mas também para reunir os filhos de Deus dispersos” (Jo 11,47-51).
Jesus está diante de Pilatos (Jo 18,33-37), a multidão pede sua morte, as autoridades conspiram. Prefere-se Barrabás a Jesus. E este Jesus se proclama Rei! Aos olhos de todos, é um rei bufão. Está vestido com um manto vermelho certamente esfarrapado, sobre a cabeça uma coroa de espinhos e seu cetro é uma cana. Ridículo! Terão dito os passantes! No entanto, ele diz ser Rei e que seu Reino não é deste mundo! Há que se posicionar a favor do trono representado por Pilatos, ou daquele que, sendo Rei parece apenas fazer parte de uma comédia de mau gosto.
Mesmo distantes da cena, demos um jeito de entrar no palco ou na plateia. Ali, há dois mil anos os homens e mulheres de todas as línguas, povos e nações, podem participar e passar da comédia à tragédia, desta às ruas, dali à crua realidade do Calvário, diante do abandonado crucificado, para aguardar ansiosos a manhã da Ressurreição e proclamar que Ele é Rei e Senhor. Ninguém fique de fora.
De quem foi a vitória entre o Reino de Jesus e o Reino representado por Pilatos? Muitos poderes se iludiram nestes mais de vinte séculos, ao pretenderem escrever a palavra “fim” no processo chamado “Jesus”, pensando tê-lo liquidado culturalmente ou politicamente. Reinos políticos ou filosofias se alternaram na tentativa de reduzi-lo a personagem marginal da história, mas a pedrinha profetizada por Daniel (Dn 2,34s) não cessa de atingir, uma depois da outra, as muitas estátuas de argila que são os impérios terrenos, e estes ruíram estrondosamente (cf. Raniero Cantalamessa, La Parola e La Vita, Città Nuova, Roma 1990, Pág. 353). Sem adesão a ele, mais cedo ou mais tarde todos caem!
O confronto continua e não é possível buscar uma conciliação fácil e superficial entre Jesus, que é Rei e Senhor, com o espírito do mundo. Seu Reino continua não sendo do mundo, mas ele veio para ser Rei, para dar testemunho da verdade e provocar todas as pessoas, a fim de que escutem sua voz e tomem partido da verdade. Quando Pilatos lhe perguntou, em meio a distraído muxoxo, “que é a verdade?”, nem suspeitava que em Jesus se realizasse a palavra: “foi-lhe dada a soberania, a glória e a realeza. Todos os povos, nações e línguas hão de servi-lo. Seu poder é um poder eterno, que nunca lhe será tirado e sua realeza é tal, que jamais será destruída (Dn 7,14)!
Aquele que era ridicularizado pelas autoridades e pela multidão dali a pouco, Cordeiro imolado, abriria o Livro da Vida. Ele “fez de nós um reino de sacerdotes para seu Deus e Pai, a ele a glória e o poder, pelos séculos dos séculos. Amém. Ele vem com as nuvens, e todo olho o verá – como também aqueles que o traspassaram. Todas as tribos da terra baterão no peito por causa dele. Sim. Amém! ‘Eu sou o Alfa e o Ômega’, aquele que é, que era e que vem, o todo-poderoso’ (Ap 1,6-8). Na oferta de sua vida, que tem nome de salvação, quis incluir a todos: “Pai, perdoai-lhes. Eles não sabem o que fazem” (Lc 23,34). E depois um dos ladrões lhe disse: ‘Jesus, lembra-te de mim, quando começares a reinar’. Ele lhe respondeu: ‘Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso’ ”(Lc 23,42-43). De fato, Jesus nos ama e nos libertou com o seu sangue. Esta é a Verdade oferecida a todos os homens e mulheres de todos os tempos, mesmo aqueles que o traspassaram ou os que carregam o fardo de seus muitos pecados!

Proclamar Jesus e reconhecê-lo Rei e Senhor, como faz a Igreja na Solenidade de Cristo Rei, tem consequências. É necessário fazer opções claras pelos valores do Reino de Deus e abandonar tudo o que a ele se opõe. Se o dinheiro, o poder, a vaidade e a insaciável busca de prazer ocuparem o espaço de nossas decisões cotidianas, tornando-se “deuses” – e falsos! – não haverá espaço para Jesus Cristo.
Faz-se cada dia mais necessário um caminho de discernimento, diante das “ofertas e oportunidades” que nos são oferecidas, como num grande mercado de religiões! Quem procura vantagens, confundindo Jesus Cristo com um fornecedor de carro do ano, casa nova, roupas de grife, oportunidades imediatas de emprego, elogios de todos, ou mesmo milagres fáceis como numa banca da feira da esquina, verá muito cedo a estátua de barro desmoronar.

Quem resolver crescer e fazer opções claras no seguimento de Jesus Cristo verá consolidada uma existência cheia de sentido, terá herança de dignidade e retidão para transmitir às gerações que se seguirem, terá construído sua casa sobre a rocha, proclamando que Jesus é o Senhor e vivendo sua Palavra (cf. Mt 7,21-27), no cumprimento da vontade de Deus, que liberta e salva.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Convite de Jesus: viver a radicalidade


Por Dom Alberto Taveira Corrêa Arcebispo Metropolitano de Belém
A experiência autêntica da fé, posta em luz pela convocação de um ano destinado a fazer crescer nos cristãos a consciência de suas convicções e a testemunhá-las corajosamente, traz consigo consequências a um tempo consolador e exigente.
Jesus Cristo não é um escritor de obras famosas, como muitos de todos os tempos, até porque a única vez que o vemos escrevendo foi na areia, no conhecido episódio da mulher adúltera (cf. Jo 8). O vento apagou logo seus poucos escritos, mas nada apaga o que ele é, tanto que muitos escreveram o que disse e fez, para conhecermos a solidez dos ensinamentos (cf. Lc 1,4). Seria muito pouco considerá-lo apenas um mestre, ainda que tenha arrebanhado atrás de si discípulos, dentre os quais queremos também ser reconhecidos. Ele é Redentor, Salvador, Filho de Deus! Não corremos atrás de ideias, mas seguimos uma pessoa, nada menos do que o Verbo de Deus feito carne. Diante dele todo joelho se dobre e toda língua proclame que é “o” Senhor (cf. Fl 2,5-11).
Homens e mulheres de todas as raças, povos, línguas e nações (cf. Ap 7,9-10) o seguem e o reconhecem Deus verdadeiro, o Cordeiro que tira o pecado do mundo, aquele que tem a chave para abrir o livro da vida (cf. Ap 5,1-14) de todas as pessoas humanas e da história. Encontrá-lo e aderir a Ele, na fé, dá sentido à existência e possibilita entender os intrincados caminhos da aventura humana nesta terra.
Tudo isso é magnífico e ecoa altissonante pelos caminhos da história. No entanto, viver a fé cristã é algo que se expressa na simplicidade do dia a dia, com gestos que podem parecer prosaicos, mas são densos de sentido. Não se trata, em primeiro lugar, de fazer grandes coisas, mas de realizar com alma grande os pequenos gestos. A aventura cristã no mundo é marcada pela radicalidade no seguimento corajoso de Jesus Cristo. Aquele que não se apegou a si mesmo, mas deu tudo, tomando a forma de escravo, tornando-se semelhante ao ser humano (Fl 2,7), pede a resposta e a reciprocidade da entrega de vida de cada cristão. Dizer “eu creio” é povoar o horizonte da existência com gestos que revelem esta radicalidade.
No Evangelho de São Marcos, verdadeiro documento de identidade de Jesus Cristo (cf. Mc 1,1), o leitor é provocado a ir ao encontro do Senhor, para reconhecê-lo como Filho de Deus. Mas os modelos oferecidos por Jesus surpreendem pela simplicidade e eloquência de seus gestos e atitudes. Um deles é apresentado pela palavra proclamada nas missas do presente final de semana (Mc 12, 38-44).
A prática religiosa de muitos aos quais havia sido confiada justamente a responsabilidade pela orientação do povo, tinha se reduzido à competição, carreirismo, exploração e exterioridades estéreis. A plebe ignara era relegada à margem, os pobres e tanta gente simples considerados massa sobrante diante dos privilegiados da sociedade e da religião. De repente, vem Jesus Cristo, depois de uma viagem pelas margens do Jordão, Jericó e o deserto de Judá, e entra em sua cidade de Jerusalém, acolhido com hosanas pelo povo. Radicaliza-se o confronto com as autoridades, vistas como figueira que não dá fruto (Mc 11,14), purifica o templo, enfrenta o bombardeio de perguntas que são verdadeiras armadilhas (Mc 12,13-34) e contempla, tranquilo, os gestos das pessoas que fazem suas ofertas.

Uma pessoa chama a atenção e é escolhida como um dos modelos privilegiados, uma pobre viúva que versa no cofre das esmolas apenas duas moedinhas, tudo aquilo que tinha para viver (Mc 12,42-44). Deu mais porque deu tudo! Jesus tem um modo radicalmente diferente para entender as pessoas e a vida. Acreditar nele é mudar a mentalidade e enxergar o sentido profundo de gestos semelhantes ao da viúva. Provavelmente, só no Céu ela soube que sua atitude percorre os séculos e se torna referência para tantas gerações!
O convite da Palavra de Deus nos despoja de falsas pretensões, desejo de publicidade fácil e orgulho estéril. É necessário olhar ao redor para identificar quantas viúvas pobres ou tantas pessoas aparentemente insignificantes, para descobrir os imensos tesouros de generosidade que edificam a vida e a Igreja. Por outro lado, trata-se agora de converter-nos à simplicidade, olhar ao nosso redor, para que ninguém passe em vão ao nosso lado, não desperdiçar qualquer oportunidade para fazer o bem. E em relação a Deus, o olhar quase furtivo para o Sacrário, o sinal da Cruz bem feito, as orações mais simples que sabemos, o desabafo da oração espontânea, a renovação espontânea da fé, tudo conta, pois o Senhor acolhe os gestos mais singelos, já que no Céu estão escritos os nossos nomes! (cf. Lc 10,20)


domingo, 18 de novembro de 2012

Lafaiete dias 10 e 11 de novembro 2012


















































Encontro de Formação para Formadores



 Edilson (Coordenador Estadual do Ministério de Formação - Diocese de Divinópolis). Precisamos ser firmes e maduros na fé. Achamos que o tempo é pouco para buscarmos mais formação e não podemos nos envolver em ativismos. Neste processo de formação, nunca estamos prontos, sempre temos algo novo a aprender, Infelizmente existem servos por terem participado de vários encontros, vários Seminário (e acham que) não precisam mais buscar o novo, Esta atitude é lamentável. A busca pelo aprendizado é sempre boa é uma atitude de renovação pela ação do Espírito Santo. Jesus nos ensina com humildade e simplicidade e nos convida a colocar no lugar dÊle, e fazer o que Ele faria em tal  situação.Toda Formação é diferente, as pessoas, o lugar, o formador, apesar do conteúdo ser o mesmo, tudo é novo pelo poder do Espírito Santo.
Diferença de Pregação e Ensino: a Pregação é o anúncio da Boa Nova e Ensino é a preparação para a missão.
O Ministério da Formação é o guardião da Espiritualidade (Carisma). A Interministerialidade Orgânica, precisa ser vivida, onde todos os Ministérios devem trabalhar em conjunto, um ajudando o outro para o bem de todos.
Os três Módulos de Formação Humana foram incorporados ao Módulo Básico. A orientação Nacional ficou assim: Apostilas 1, 2 e 3, aplica-se a Formação Humana Apostila 1. Apostilas 4 e 5, a Formação Humana Apostila 2. Apostilas 6 e 7, Formação Humana 3 e por fim a Apostila 8.
Quando somos chamados, Jesus respeita nossa liberdade, mas nos lança um desafio: tomarmos decisões (cf. Jo. 8,32). Nos ama e nos convida a sermos reflexos do seu Amor para com o próximo (cf. Mc. 10, 21) e por fim este convite gera em cada um, uma nova atitude de pensamentos e ações (cf. Jo. 3, 3-5).
(Lafaiete, 10 e 11 de novembro de 2012)

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Novo Presidente do Conselho Estadual

Conheça Cristiano Costa
O presidente estadual eleito fala de sua vida e história na RCC
Fonte: Cristina Mansur - 25/10/2012 | 2 comentários.
Conheça Cristiano Costa
Eleito novo presidente do conselho estadual da RCCMG, Cristiano Costa,
conta um pouco de sua vida, missão e seus projetos pra essa nova etapa na coordenação estadual do movimento.

Quem é Cristiano. O que faz?

Meu nome é Cristiano Costa Coelho, sou casado com Edinalva Maria Costa há 15 anos. Temos dois filhos, a Maria Clara, que fez agora em outubro 12 anos e o Pedro Igor que tem 8 anos. Sou membro do Grupo de Oração Fonte de Água Viva, que se reúne toda segunda-feira às 19h00 na Catedral de Santo Antônio, em Governador Valadares.
Por profissão sou advogado, formado pela Fadivale - Faculdade de Direito do Vale do Rio do Doce e estou cursando Pós-Graduação em Direito Notarial e Registral (área que mais atuo).

Sua história na RCC

Estou na Renovação Carismática há 18 anos. Conheci Jesus em um Cenáculo promovido pela RCC-GV em 1994, e graças a Deus, Ele não me deixou mais, comecei no Grupo de Oração Fonte de Água Viva, coordenei posteriormente o Grupo de Oração Raio de Luz Celeste, integrei e coordenei vários ministérios, como Secretaria Marta na época, cura e libertação, fui do núcleo do ministério de pregação e Paulo Apósto, além de coordenar o setor (região), sendo membro de 3 equipes diocesanas e por fim, tenho exercido o serviço de coordenador diocesano há quatro anos. Este é o meu último ano de coordenação aqui em Governador Valadares. Na RCC meu ministério é Pregação.

Nova missão. Seus planos

Não podemos ter medo do Poder do Espírito, Minas é um Estado rico em muitas coisas, belas montanhas, lindos rios e matas, cidades maravilhosas, mas, acima de tudo, tem um povo extremamente religioso, assim, queremos pela Força do Espírito Santo atear fogo onde ainda não havia chegado, e reacender a chama nos corações que se esfriaram.
Como coordenador eleito em Minas Gerais, pretendo exercer um pastoreio em todo o estado, visitar nossas lideranças, promover um avivamento nos corações de todos os carismáticos de Minas, estruturar nossos ministérios e acima de tudo amar, amar muito mesmo estes servos que tem se dedicado à obra do Senhor.

Pretendo trabalhar em todo o estado, como já dito, em primeiro lugar um avivamento, forte, carismático, no Poder do Espírito Santo, e em seguida, entrar com formação de qualidade, formação específica para as lideranças e também para os membros da RCC que não estão nas lideranças dos Grupos de Oração, seja por falta de convite, por falta de tempo ou interesse, mas promover esses irmãos para a glória de Deus.

 Como Minas é um estado de grande extensão territorial, pretendemos então, criar várias equipes para estarem à frente dos serviços em todo o estado; Vamos formar um verdadeiro exército para a missão que se levanta. No dia de minha eleição, sentimos naquele local a alegria que se derramou sobre MG; foi inexplicável o que sentimos, um verdadeiro Fogo do Céu nos envolveu e a alegria se espalhou. De agora em diante, muito trabalho, oração e comprometimento total com a RCC-Minas.
Pretendemos dar o melhor que temos para nosso estado, e para isto, contaremos com o Poder do Espírito Santo e a intercessão da Virgem Maria para nos auxiliar neste novo chamado, quero ser muito fiel àquilo que é próprio da RCC - evangelizar (servir) a partir da experiência do Batismo no Espírito Santo; estaremos em breve nos reunindo com lideranças e já demos início ao processo de formação de nossa nova equipe de trabalho no Estado.

Fiquemos com Deus, e que Nossa Senhora de Pentecostes interceda por nós!

domingo, 30 de setembro de 2012

Nova "Presidência do Conselho RCC - Brasil"


 

O Conselho Nacional da Renovação Carismática Católica do Brasil, reunido em assembleia ordinária desde ontem em Aparecida/SP, elegeu sua nova presidente na manhã de hoje. Kátia Roldi Zavaris é do estado do Espírito Santo e, atualmente, exerce a função de primeira secretária do Conselho. Ela foi escolhida para estar à frente do Movimento entre os anos de 2013 e 2016.
Participaram desse processo de discernimento os 27 presidentes dos conselhos estaduais da RCC.
A reunião do Conselho Nacional segue até domingo (30).

Intercessão (Formação)

Dias 20 e 21 de outubro, será realizado em Mariana, o Encontro Regional de Formação para Intercessores. Será na Capela de Nossa Senhora das Graças, Jardim dos Inconfidentes, perto da Apae. No sábado terá inicio às 14 horas e encerrando no domingo às 12 horas. 

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Encontro Estadual de Ministérios


Encontro Estadual de Ministérios - Timóteo

De 07/09/2012 à 09/09/2012

 

A segunda edição do Encontro Estadual de Ministérios (EMM 2012) se aproxima, a programação será intensa e começará na sexta feira dia 07 de setembro, com a acolhida as 08h00, na cidade de Timóteo.
O tema deste encontro será "Apascenta minhas ovelhas", conforme a moção da RCC para todo o Brasil. A expectativa é que as 28 dioceses compareçam ao encontro. De acordo com Rogério Rosa, presidente do conselho da RCC Minas, em 2012 o foco será a missão. " Estamos prestes a vivenciar a semana missionária, em todas as dioceses. Queremos ver Minas Gerais assumindo o protagonismo na evangelização, somos o estado com maior número de grupos de oração, estamos num momento missionário". Afirmou Rogério.
O encontro promete um profundo avivamento para os ministérios, que terão um destaque especial na programação, com a tarde de sábado e a manhã de domingo voltadas para aprofundamento no carisma e na missão nos grupos de oração.
O valor das inscrições, incluindo alojamento será de R$20,00. No local haverá uma praça de alimentação. A acolhida será em casas de famílias ou quem preferir, pode se hospedar em hotéis.

Para mais informações, acesse: http://encontrodeministerios.blogspot.com.br/

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Confraternização - Paróquia N. Sra. Assunção.

Dia 18 de agosto (sábado), haverá uma confraternização na Praça da Sé (Mariana), com a presença dos DJ's Vitor Sales e Piedade (Cristoteca - Rio de Janeiro) Venha participar desta alegria conosco. Terá início após a novena de Nossa Senhora da Assunção às 19 horas.

Discípulo, e pastor.


(Edmilson – Equipe Arquidiocesana de Pregação)
André foi o primeiro a ser chamado, primeiro discípulo e primeiro pastor. Esteve com Jesus e levou Pedro até Ele. A atitude de André foi levar Pedro a Jesus. Este gesto mudou completamente a vida de Pedro, se tornando até mais importante que André, e este não foi ciumento. O importante é que Jesus cresça.  Também nós temos que imitar André. Desaparecer para Jesus crescer. As pessoas tem que ir ao grupo para encontrar pessoalmente com Jesus, é esta a nossa obrigação de servos, levá-los a Jesus. Temos que ter vida de oração porque é assim que vamos alimentando para a caminhada. As dificuldades de nossa vida não podem nos afastar de Deus.
Preciso evitar situações de pecado, cuidar para não cair. Estarmos com Jesus (momento de discipulado), ouvir Jesus, aprender com o Mestre Temos que aprender com Jesus a nova maneira de viver. Seguir Jesus do jeito que eu quero é muito fácil, vou a hora que quero e tudo começa a ser obstáculo para a missão e assim não acontece a ação do Espírito Santo. O chamado é pessoal
Minha atitude: testemunho, unidade e obediência. Ser santo, separado para Deus, pronto para a caminhada, honesto, puro e sincero em todos os relacionamentos.
Nos também temos a missão de levar as ovelhas até Jesus. Que Deus nos abençoe.

Maria Missionária.


(Cristiano – Coordenador Arquidiocesano de Comunicação).
Não é fácil dar o sim a Deus. Pelos estudos Maria deveria ter de quatorze a quinze anos quando concebeu do Espírito Santo, a missão de ser a mãe do filho de Deus. Seu sim modificou completamente a sua vida, o que não foi fácil. O nosso sim também tem que modificar muito nossa vida, o que não é fácil, pois precisamos vencer muitas barreiras. João Paulo ll em seu livro sobre Maria fala que quando ela foi visitar Isabel, se colocou em missão. Partiu às pressas, isto é no ardor missionário. O sim de Maria foi a Deus, o meu sim precisa também de ser para Deus. Quando Maria chegou à casa de Isabel e ela ouviu a sua voz  a criança saltou de alegria no seu seio. Nós estamos ouvindo a voz de Deus? Qual a nossa atitude diante da voz de Deus?  Nossa Senhora serva perfeita. A missão dela continua. Ela esta presente na Igreja intercedendo pelo seu povo. E nós, quando vamos ao encontro do irmão, estamos apresentando Jesus a ele?
Estamos machucados, rancorosos, sofridos na missão, é só olhar para Maria: quanta humilhação tristeza e perseguição. Mas enquanto existirmos, o sofrimento vai estar presente em nossa vida. Não quer dizer que eu cumprindo minha missão estarei isento do sofrimento, pois a felicidade total somente com o encontro definitivo com o Pai. Temos que pedir sempre a nossa cura interior. No Grupo de Oração, tenho que servir dentro de minha capacidade. Qual o meu ministério? O que Deus inspirar, preciso assumir. No Grupo de Oração, a porta de chamada é a acolhida. As pessoas ao chegarem tem que se sentir acolhidas. Nosso grupo carismático tem que provocar o “novo” nas pessoas. O nosso sim, como o de Maria exige sacrifício. Deus tem pressa.  Trabalhar a semana da família, talvez dentro do grupo tenha pessoas que não sentem o carinho do pai da mãe. São José também disse Sim a Deus, e Deus interviu poderosamente na vida dele. Temos que levar a assembleia a despertar nas famílias o valor de Deus. Na nossa casa tem que habitar o Espírito Santo, o nosso grupo também. Deus conta conosco. Deus está conosco sempre. Ele vem em favor da nossa fraqueza.  A Eucaristia os Sacramentos, o Santo Rosário, são nossas armas. Nos leva a uma intimidade com Jesus.
Porque eu quero e porque eu preciso. Temos que ficar atentos, não deixar passar despercebidos os sinais. O que é necessário largar ou guardar.  Temos que amar os nossos irmãos, com seus defeitos. Precisamos uns dos outros. Alegrar, rezar e sofrer juntos.

Chamado a missão ao pastoreio e a santidade, zelo pela missão.


(Terezinha – Coordenadora RCC -  Mariana Sul)
 Jo 21,17. “ Pedro ficou triste , porque lhe perguntou pela terceira vez se o amava e respondeu: senhor , tu sabes tudo, tu sabes que te amo. Jesus disse :  cuida de minhas ovelhas.” 
Jer l,V  Convicção que eu fui chamada por Deus. Antes de formar-te no seio de tua mãe, eu já te conhecia, antes de saires do ventre, eu te consagrei e te fiz profeta para as nações. Consagrado a Deus, isto é Deus passa a cuidar de mim, a me vigiar, a ter cuidado. O chamado de Deus é um chamado pessoal¸ só eu posso responder, ninguém pode responder por mim. Eu tenho convicção de que fui chamado por Deus?                                                                                                            
Jo 21,17. “ Pedro ficou triste , porque lhe perguntou pela terceira vez se o amava e respondeu: senhor , tu sabes tudo, tu sabes que te amo. Jesus disse :  cuida de minhas ovelhas.”  Convicção que eu fui chamada por Deus.   A ordem de Deus é Apascenta as  minhas ovelhas. Como servo sou responsável pelas ovelhas que Deus me deu para apascentar. E das minhas atitudes vai depender se essas ovelhas vão ser bem cuidadas, bem direcionadas, se vão ser protegidas dos lobos.                                                                                                                                                                               Ef 1,4” Nele  Deus nos  escolheu, antes da fundação do mundo para sermos santos e íntegros diante dele, no amor”. Para haver um crescimento da renovação tem que haver dos servos comprometimento ao projeto apresentado, e depende de nossas atitudes.:  procurar santidade, estarmos em unidade, e sermos obedientes, ser obediente é ser fiel ao chamado. Eu tenho que estar aonde sou chamada. Somos chamados por Deus e preparados pelo Espírito Santo.
1lPd 1,13-14  Por isso aprontai a vossa mente  se sóbrios e colocai toda a vossa esperança na graça que vos será oferecida no dia da revelação de Jesus Cristo....